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O futuro da educação

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6 de agosto de 2018

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Para os nascidos entre os anos 90 e 2010, o método tradicional de ensino é obsoleto e por isso, é necessário repensarmos a forma de educar para atender esses jovens que têm a necessidade de interagir e expor suas opiniões na internet.

Atualmente, os docentes precisam lidar com os nativos digitais da Geração Z, que já nasceram conectados e tende a permanecer assim o dia inteiro, pois desconhecem um mundo sem internet.

Na obra “Digital Natives”, Marc Prensky esclarece que:

“Os nativos digitais são acostumados a receber informação muito rapidamente. Eles gostam de processos paralelos e ao mesmo tempo. Preferem infográficos à textos. Utilizam acessos randômicos como hipertextos e funcionam melhor em rede.” (PRENSKY, 2001 apud LEMOS, 2009, p. 39)

Ainda segundo o autor, essa geração é a primeira que aprende a lógica não linear das coisas. Para ele, os nativos digitais “são usuários de hipertextos instantaneamente, baixam música, têm fones nos seus bolsos, uma biblioteca em seus computadores portáteis, irradiam mensagens.” (PRENSKY, 2001, p. 39). Como essa geração tem vivido grande parte das suas vidas assim, tem pouca paciência para a leitura e para a lógica paulatina.

A vastidão de informações acessíveis na palma da mão é uma faca de dois gumes, de um lado todo o conhecimento está disponível ao mesmo tempo, de outro, há menos foco e intensidade na busca por informações. Ao contrário do âmbito acadêmico, no qual as referências são obrigatórias, na internet a maioria das fontes é livre para edição, efeito da descentralização dos emissores de informação.

A Geração Z é conhecida por questionar tudo e nessa sede de obter respostas, esses alunos adquirem informações picotadas dos mais diversos lugares, que vão desde comunidades on-line construídas e frequentadas por outros usuários, indo até mesmo a doutrinação que ocorre em vídeos elaborados por produtores de conteúdo digital.

Estratégias de gestão escolar para a Geração Z

Algumas estratégias são utilizadas para tentar driblar esses problemas, como a Metodologia Ativa. De acordo com o artigo de Borges e Alencar “Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior (2014)”. Podemos entender Metodologias Ativas como:

“Formas de desenvolver o processo do aprender que os professores utilizam na busca de conduzir a formação crítica de futuros profissionais nas mais diversas áreas. A utilização dessas metodologias pode favorecer a autonomia do educando, despertando a curiosidade, estimulando tomadas de decisões individuais e coletivas, advindos das atividades essenciais da prática social e em contextos do estudante.” (ALENCAR; BORGES, 2014)

Existem diversos tipos de metodologias ativas. São elas:

  • Aprendizagem baseada em problemas (PBL): A aprendizagem é iniciada com a necessidade de se resolver um problema;
  • ThinkPairShare (TPS): O educador coloca uma questão para os alunos. Eles têm tempo para trabalhar com o problema individualmente e depois trabalham em pares para resolvê-lo, e então, compartilham com a turma suas ideias;
  • PeerInstruction (PI): O objetivo é fazer os alunos aprenderem por meio de debates ocasionados por perguntas feitas pelo professor;
  • Aprendizagem Baseada em Projetos (PrjBL): É utilizado um projeto interdisciplinar como recurso pedagógico para construir um conhecimento. Assim, ao invés de aulas tradicionais, os alunos são estimulados a refletir sobre um determinado problema e trabalhar em grupos para apresentar um produto final, resultado de seu trabalho.

Esses métodos têm em comum a eliminação das tarefas de casa, trazendo para a sala o papel de ensinar e resolver todas as dúvidas, além de retirar o professor do posto de único detentor do conhecimento, fazendo com que os alunos tragam pautas relevantes para discutir em classe. Assim, o aluno torna-se produtor do conhecimento, responsável por ressignificar os conteúdos e utilizá-los em sua vida.

Para fazer isso, o educador deverá incluir em seu plano de aula tópicos que despertem o interesse dos alunos relacionados à matéria em questão. Nem sempre essa é uma tarefa fácil mas todos os docentes podem utilizar metodologias ativas no seu trabalho, independentemente do componente curricular com que trabalham. Elas não irão dar conta apenas dos conteúdos programados no currículo, como também ajudarão em questões relativas ao trabalho em equipe, responsabilidade, criatividade, pró-atividade, entre tantos outros. Afinal, o papel da escola não é apenas passar conhecimento, mas também contribuir para uma formação completa de cidadãos.

Considerações finais

Nós do URÂNIA acreditamos que aplicar novas metodologias de ensino impacta positivamente na gestão escolar do futuro. Por isso, buscamos oferecer soluções que automatizam a criação de horários e liberam os gestores para cuidarem de projetos inovadores como o da Metodologia Ativa. Se você ainda não conhece o  URÂNIA acesse nosso website e descubra como gerar horários de forma rápida e simples.